Então Cíntia deitou - se um pouco para relaxar, mas acabou pegando no sono e dormiu. A esta hora todos já estavam prontos para a viagem, quando Cíntia que estava dormindo havia sonhado com o carro de seu pai batendo de frente com outro carro. Ao momento que Cíntia deu um grito e acordou. Ela levantou - se, pegou sua mala e também foi saindo com a família para viajar, como se nada do que tinha dito sobre não ir viajar estivesse acontecido. No caminho, o pai de Cíntia e Cristiane estava alegre, conversando com sua esposa sem parar. Mas o que nenhum deles sabia, é que o destino as vezes é muito cruel com nós, seres humanos. De repente, o pai de Cíntia se assusta. Um veículo descontrolado invadiu a pista contrária vindo de frente para o carro em que estava a família de Cíntia. O pai de Cíntia tentou desviar, todos gritaram, mas o pai de Cíntia bateu de frente com aquele carro, fazendo com que ele saísse da pista e batendo no barranco no acostamento. Todos estavam desmaiados dentro do carro, pelo menos era o que parecia, menos uma pessoa, Cíntia. Ela não estava dentro do carro. Mas onde estaria Cíntia? Um pouco mais atrás do carro, cerca de 100 metros, lá estava ela deitada no asfalto. Cíntia havia sido jogada para fora do carro. Ela levantou - se, e foi até o carro da família para ver se estavam bem. Mas deparou - se com todos desacordados. Ela batia na janela do carro do lado de seu pai, gritando, batendo e nada de algum deles responder. Então Cíntia gritou bem alto e sentou - se na cama. Ela olhou para os lados e viu que estava sonhando. Era apenas um sonho, um simples sonho... ou não. Cíntia respirou aliviada.
Cíntia foi até a sala para ver se a família estava lá. Mas olhou na sala, nos quartos e nada. Foi até a cozinha e viu sua mãe e sua irmã entrando pela porta. Cíntia foi ao encontro delas dizendo se ainda iriam viajar, mas as duas não deram a mínima atenção. Elas estavam com uma expressão no rosto muito triste, muito chateadas. Cíntia refletiu se teria feito alguma coisa para que elas tratassem - na daquele jeito. Ela foi até a sala atrás das duas para saber o que tinha acontecido. As duas estavam no sofá conversando sobre um assunto que parecia ser sério, pois as duas estavam muito tristes. A irmã de Cíntia então, foi para o quarto. Cíntia sentou - se ao lado da mãe e começou a falar com ela. Cíntia falava, falava, e a mãe dela parecia que nem estava ali ao lado. Foi aí que Cíntia, chateada, levantou - se e foi para o quarto falar com sua irmã. Ela começou a falar, falar e Cristiane também não dava atenção. Cíntia começou a pensar se estavam assim por ela ter dito que não iria viajar. Ao que Cíntia começou a sentir - se muito sozinha, quando Cíntia viu sua mãe e sua irmã saindo pela cozinha com dois vasos de plantas em mãos. Cíntia então resolveu seguir as duas. Elas caminhavam caladas, sem comentar nada. Cíntia por sua vez também ficou em silêncio.
As duas entraram no cemitério. Cíntia foi atrás. (O que será que elas foram fazer ali no cemitério?) Perguntava - se Cíntia. As duas foram caminhando pelos corredores do cemitério até que pararam em frente á um túmulo. Cíntia então pensou; É isso, alguém conhecido morreu, e elas não quiseram me falar quem era, por isso estavam daquele jeito. Cíntia viu sua mãe e sua irmã chorando muito. Cíntia chegou mais perto para ver quem era. Quando Cíntia chegou em frente ao túmulo e olhou a foto em cima, começou a chorar também, pois era o túmulo de seu pai. A mãe de Cíntia colocou um vaso de planta ali e o outro no túmulo ao lado. Ao que Cíntia viu de quem era, começou a chorar mais ainda, pois pensava o seguinte: O acidente com o carro do pai tinha sido apenas um sonho, não poderia ter acontecido de verdade, ou será que era real? Cíntia pensou isso porque um túmulo era de seu pai, e o outro era o seu próprio túmulo!