Escritanometria

Escritanometria
literatura, livros, escritas

sábado, 24 de julho de 2010

"Questões De Um Mundo Complicado"

Do jeito que está, onde iremos parar?
Pensamos em nos destruir, talvez, sei lá!
Mas se formos refletir, ou pararmos para pensar,
Onde iremos chegar?

A vida como sempre, tenta nos destruir,
O que precisamos então, nos unir?
Estaremos prontos para combater ou desistir?
E se formos derrotados, como iremos reagir?

Será que não vivemos em harmonia?
Quem nos controla, o hipócrita ou a hipocrisia?
O que nos domina, o melancólico ou a melancolia?
O que nos proteje, o valente ou sua valentia?

Desistiremos então, sairemos para celebrar?
Morreremos de tristeza e deixaremo - nos acabar?
Viveremos sempre com a culpa, de a batalha terminar?
Ou continuaremos lutando, até nossas “guardas” baixar?

Se vencermos a vida, continuaremos a “banir”?
Levantaremos sempre alegres, e sempre a sorrir?
Olharemos para o mundo com vontade de partir?
Ou seremos sempre escravos, sem ter onde existir?

Nessa luta que travamos, sempre iremos vencer?
Lutaremos até o fim sem nos recolher?
Passaremos de estágio, sem ao menos perceber?
Ou veremos nossa derrota, sem saber o que fazer?

Viva eternamente, pense no futuro,
Siga corretamente, não fique em cima do muro,
Seja você mesmo, amanhã será sempre outro dia,
Talvez, então, você saia dessa monotonia!


Andrezinho (17/12/2000)

"Quem Ama Uma Vez, Ama Outra"

Aconteceu comigo
Amei uma pessoa
Que me deixou
Em perigo.

Tentei deste amor
Me livrar,
Mas não consegui
Pois continuei a amar.

Senti - me preso
Estava completamente
Amarrado,
Tentei soltar - me
Acabei machucado.

Não existe neste mundo
Dor maior do que a
Dor do coração,
Quando pensa que se foi
Instala - se de novo então.

Talvez ame de novo
Mais devagar, é claro!
Controlarei meu amor
Não sentirei nenhum estalo
Terminarei quando quiser
Talvez acho difícil, mas falar, eu falo.


Andrezinho

"Quando Eu Morri"

Quando eu morri, eu não vi
Eu não vi que estava com os pés molhados
Molhados o suficiente para me resfriar
Resfriar pra quê, se eu morri, e nem vi?
Nem vi também o tamanho da fila que me seguia
Me seguia para onde eu estava indo
Indo pra bem longe, num lugar onde tudo se pode
Se pode sorrir, chorar, cantar, viver...


Por qual motivo será, eu morri?
Eu morri por vários motivos corretos
Corretos, incertos, concretos
Concretos tanto quanto meu túmulo
Túmulo do qual agora faço parte
Parte de mim se foi, parte se vai
Se vai pra muito mais perto de ti
TI, ó meu PAI.

Meu PAI que dos céus me guia
Me guia pro caminho certo, mas do lado errado
Do lado errado sigo complexado
Complexado com o que virá depois
Depois da Aurora dos tempos, e que tempos...
Tempos esses que me fizeram feliz
Feliz até o ponto em que eu me fui
Fui por vontade própria, sem obrigação.


Ás vezes olho pro céu e me vejo a vagar
Vagar por todo esse infinito
Infinito Céu, infinito amor, infinita vida
Vida que não vale muito mais que um copo d’água
Água que sem ela não vivemos, por isso, vida
Vida que queremos ter saudável
Saudável, feliz, plena, sóbria, vida
Vida, que viva sem ela, que viva por si... só.

De repente me volto para o chão
Cá estou eu de novo, vivo, e vivendo
O que será que foi isso, um devaneio
Um sonho, imaginação, vertigem??
As respostas, como sempre estarão no mesmo lugar
No fundo d’alma, perto do coração
Como fazer para descobrir qual seria essa resposta
Só de uma forma podemos conseguir
Vivendo, colhendo, e morrendo em seguida
Mas garanto que eu nunca vi, Quando Eu Morri.


Andrezinho (16/03/2009)

O Rio Que Corria Ao Contrário"

Há muito tempo atrás, em uma tribo de índios, que até hoje ninguém ouviu falar deles, um fato muito interessante ocorreu por lá. Aconteceu que, perto daquela tribo, existia um rio que, segundo a lenda contada pelos índios, “corria” ao contrário, subindo pela cachoeira ao invés de descer. Isto contribuía para que todos da tribo vivessem sempre querendo saber o que havia acontecido para aquele rio ter começado “correr” ao contrário.
Bem, a história que conta a lenda, diz o seguinte: “Em uma outra tribo de índios que ali existia, aconteceu uma coisa que transformou - se num mistério durante vários anos. Uma índia chamada Jubiara, quando criança, sempre teve a liberdade de brincar com os indiozinhos ali da tribo. Mas todos os índios e índias dali, percebiam que Jubiara tratava diferente um único índio, que se chamava Jandiro. O tempo foi passando e Jubiara foi se tornando uma índia linda, e Jandiro seguiu o mesmo caminho tornando - se o índio mais cobiçado pelas índias da tribo. Mais tarde Jubiara tornar - se - ia a mais bela índia que já existiu por ali, causando o despertar dos índios, principalmente Jandiro.
Depois de alguns anos, os pais de Jubiara e Jandiro resolveram que os dois deveriam se casar, pois já estavam gostando um do outro há muito tempo, desde a época de criança.
Depois de muita conversa entre os índios pais e índios filhos, ficou decidido que os dois deveriam casar - se. O pai de Jubiara a ela se queria realmente casar com Jandiro. Ela, respondeu chorando(de emoção), que era tudo o que mais queria na vida! E quando o pai de Jandiro perguntou se ele queria se casar com Jubiara, ele nem pensou para responder, claro que quero, eu adoro aquela índia. Então os dois casarão amanhã (disse o pai de Jandiro), com festa na tribo para todos. Foi o que disseram os dois índios pai.
No outro dia, os dois se casaram e foram para a cabana(oca) que haviam feito para eles morarem. Ali, Jubiara pôde dizer o quanto gostava de Jandiro, desde quando eles brincavam quando eram crianças, Jandiro por sua vez, disse a mesma coisa.
Bom, o temo passou, passou, e Jubiara já bem mais velha, mas ainda a índia mais bonita da tribo, estava amando Jandiro de tal forma que não sabia onde colocar tanto amor, pois em seu coração já estava transbordando. E Jandiro também, estava amando ela com toda sua força. Depois de alguns anos mais, Jandiro tornou - se o maior guerreiro que existia na tribo, um índio forte, bravo, e acima de tudo, o melhor lutador da tribo, e da aldeia.
Certo dia, o índio observador voltou correndo da floresta, chamando por Jandiro, Jandiro saiu de sua oca correndo e foi ao encontro do índio observador que foi logo falando:
- Jandiro, a selva tá sendo destruída por caraíbas, homens brancos estão botando fogo em tudo, e derrubando árvores, vamos, temos que fazer alguma coisa!!!
Jandiro pediu para que o índio observador ficasse na aldeia e que ele iria sozinho porque poderia ser muito perigoso. Então ele entrou em sua oca, pegou seu arco e suas flechas, deu um beijo em Jubiara e partiu dizendo a ela que logo ele voltaria. Quando ele saiu, ainda era manhã.
Quando ele chagou ao centro da floresta, viu os homens cortando algumas árvores e queimando outras, o que deixou o índio irado. Jandiro pulou na frente dos homens dizendo para que fossem embora em paz. Mas os homens começaram a rir do índio! O índio não gostou e partiu para cima deles. Mas o que o índio guerreiro não sabia é que os caras - pálidas estavam armados com espingardas e revólveres. Ao que o índio parou na frente de um dos homens, este sacou uma arma e deu três tiros que foram certeiros. Os três tiros pegaram no peito, matando o índio Jandiro. Depois de matar o índio, um deles disse:
- Vamos embora, ele está morto!!!
Na aldeia, escutaram o barulho do tiro, o que fez com que Jubiara saísse correndo ao encontro de “seu” índio. Quando ela chegou ao lugar onde os homens estavam, deparou - se somente com Jandiro caído ao lado de seu arco-e-flecha.
Jubiara aproximou - se e notou que seu índio, o seu Jandiro que ela amava estava morto. Então ela começou a chorar, chorar, que na aldeia ouvia - se os gritos de lamentos de Jubiara. Isso fez com que nenhum índio fosse até a floresta. Jubiara chorava tanto que suas lágrimas começaram a fazer uma poça em uma valeta que tinha ali ao lado. Jubiara chorou ali o dia inteiro, a noite inteira, a semana inteira, o mês inteiro, o ano inteiro, e ao fim de 1 ano, Jubiara se deu conta que o índio Jandiro já tinha ido embora com o rio de lágrimas que havia formado pelo seu choro.
Quando ela viu aquele rio, sem seu índio, achou que não tinha mais razão para viver, então pulou no rio de suas próprias lágrimas! E como ela não sabia nadar morreu afogada.
Deus viu tudo aquilo, toda aquela prova de amor, que resolveu transformar o rio em uma prova do tinha acontecido. Então Deus usou todo seu poder e fez com que o rio começasse a “correr” para o lado contrário de uma montanha de onde era para descer uma cachoeira. Ao invés dessa cachoeira descer, agora ela subia.
E foi assim que aconteceu na aldeia onde perto existiu um rio que corria ao contrário, formando uma cachoeira que sobe ao invés de descer.
Se vocês tiverem alguma dúvida desta lenda, vá a tribo dos Yanomamis e pergunte ao cacique da tribo, ele te dirá como tudo aconteceu, ou seja, como eu contei aqui nesta história.


Andrezinho

"O Que Escolher"

Não há motivos para pensares em partir, pois o trem das sete já se foi. Enquanto esperamos o outro chegar, temos que ficar aqui e enfrentar a vida, porque o que partiu foi o trem da vida, a única que nos restou foi a parte física dela.
Existentes em nosso dia-a-dia, o bem e o mal nos acompanha lado-a-lado, sempre prontos para agir. Temos que saber ao certo qual será nossa escolha nas próximas páginas desse livro, antes que a história termine. Esse livro, o livro da vida, existe um, para cada um de nós, e é sempre escrito por uma única pessoa, nosso PAI; Saibamos escolher entre o bem e o mal, porque no final, as luminárias se apagam, e o livro é fechado.


Andrezinho (22/11/2002)

"Insônia"

No meio da noite acordo,
Levanto e caminho até o banheiro, nada
Vou até a sala solitário,
Tudo está escuro, que susto!
Uma voz mediz “ao pé do ouvido” sussurrando:
- O que aconteceu? Cadê o sono? Onde está?
Penso comigo, mesmo sabendo que me encontro só:
“ O que estou fazendo aqui em pé no meio da sala? “
Tento voltar para o quarto mas não consigo.
Tudo parece estar imóvel, ando, ando, e não saio do lugar... Porquê?
Começo então a correr, depressa. Continuo parado.
Então já cansado, desisto. Sento-me no sofá,
Durmo um profundo sono. Subitamente, acordo.
Olho para o relógio, são 7:00h.
O Sol começando “a dar a cara “ para mais um dia.
De repente sinto uma tremenda dor nas costas.
Então abro os olhos, estou eu todo torto no sofá.
Olho para o relógio e vejo que são 2:10h.
Ainda é madrugada, eu ainda estou com sono.
Levanto-me do sofá,
Caminho para meu quarto,
Deito-me então.
Mal acabo de deitar, já durmo.
Mal acabo de dormir já é hora de acordar.
Agora são 8:00h., o Sol está alto e radiante.
Digo bom-dia à todos dentro de casa.
Tomo meu café e saio apra dar uma volta,
Chego em casa tarde, cansado. Tomo um banho então.
Já é noite, deito-me de novo e começa tudo outra vez.


Andrezinho (28/01/2003)

"Ecologia"

O mundo vive hoje em um abismo.
Quando Deus fez o homem, parecia que tudo iria sair bem. Mas Deus queria que o homem ajudasse a melhorar tudo o que ele fez, mas infelizmente os homens estão destruindo, maltratando, matando a bela “ natureza “.
Se os homens tivessem um pouco mais de consciência, não fariam o que estão fazendo com nossa Natureza, pois sem ela, todos nós humanos animais e plantas morrerão.
A camada de ozônio está se abrindo. O homem é tão burro, que não para de poluir o mundo.
Quando chegarmos ao ano 2050, não existirão árvores, plantas, animais, etc. A poluição é tão grande, que em São Paulo, muitas pessoas não agüentam andar na rua.
Meu Deus, porque o Senhor não desfaz seu trabalho de 6 dias que os homens irão destruir em questão de horas?
Se Deus pudesse responder essa pergunta, responderia:
- Não, meu filho, a consciência é deles, eles é que verão o que é melhor para a Terra, para as pessoas, enfim, para tudo que “EU“ criei.
Vamos ter mais amor á Natureza, vamos preservar
o pouco verde que ainda resta.


Andrezinho

sexta-feira, 23 de julho de 2010

"A Droga Mata"

Tudo começou quando eu tinha uns 14 anos e um amigo chegou com aquele papo de "experimenta, depois, quando você quiser, é só para..." e eu fui na dele. Primeiro ele me ofereceu coisa leve, disse que era de "raiz", "da terra", que não fazia mal, e me deu um inofensivo disco do "Chitãozinho & Xororó" e em seguida um do "Leandro e Leonardo". Achei legal, coisa bem brasileira; mas a parada foi ficando mais pesada, o consumo cada vez mais freqüente, comecei a chamar todo de "Amigo" e acabei comprando pela primeira vez. lembro que cheguei na loja e pedi: "Me dá um CD do Zezé Di Camargo e Luciano." Era o princípio de tudo! Logo resolvi experimentar algo diferente e ele me ofereceu um CD de Axé. Ele dizia que era para relaxar, sabe, coisa leve... "Banda Eva", "Cheiro de Amor", "Netinho" etc.
Com o tempo meu amigo foi oferecendo coisas piores: "É o Tchan", "Companhia do Pagode", "Asa de Águia" e muito mais. Após o uso contínuo eu já não queria mais saber de coisas leves, eu queria algo mais pesado, mais desafiador, que me fizesse mexer abunda como eu nunca havia mexido antes, então, meu "amigo" me deu o que eu queria, um CD do "Harmonia do Samba". Minha bunda passou a ser o centro da minha vida, minha razão de existir. Eu pensava por ela, respirava por ela, vivia por ela! Mas, depois de muito tempo de consumo, a droga perde efeito, e você começa a querer cada vez mais, mais e mais.
Comecei a freqüentar o submundo e correr atrás das paradas. Foi a partir daí que começou a minha decadência. Fui ao show de encontro dos grupos "Karametade" e "Só Pra Contrariar", e até comprei a Revista Caras que tinha o "Rodriguinho" na capa. Quando dei por mim, já estava com o cabelo pintado de loiro, minha mão tinha crescido muito em função do pandeiro, meus polegares já não se mexiam por eu passar o tempo todo fazendo sinais de positivo. Não deu outra: entrei para um grupo de Pagode.
Enquanto vários outros viciados cantavam uma "música" que não dizia nada, eu e mais 12 infelizes dançávamos alguns passinhos ensaiados, sorríamos e fazíamos sinais combinados.
Lembro - me de um dia quando entrei nas Lojas Americanas e pedi a coletânea "As Melhores do Molejão".
Foi terrível! Eu já não pensava mais! Meu senso crítico havia sido dissolvido pelas rimas "miseráveis" e letras pouco arrojadas. Meu cérebro estava travado, não pensava em mais nada. Mas fase negra ainda estava por vir. Cheguei ao fundo poço, no limiar da condição humana, quando comecei a escutar "Popuzudas", "Bondes", "Tigrões", "Motinhas" e "Tapinhas". Comecei a ter delírios, a dizer coisas sem sentido. Quando saía a noite para as festas pedia tapas na cara e fazia gestos obscenos. Fui cercado por outros drogados, usuários das drogas mais estranhas; uns nobres queriam me mostrar o "caminho das pedras", outros extremistas preferiam o "caminho dos templos". Minha fraqueza era tanta que estive próximo de sucumbir aos radicais e ser dominado pela droga mais poderosa do mercado: a droga limpa.
Hoje estou internado em uma clínica. Meus verdadeiros amigos fizeram a única coisa que poderiam ter feito por mim. Meu tratamento está sendo muito duro: doses cavalares de Rock, MPB, Progressivo e Blues. Mas o meu médico falou que é possível que tenham que recorrer ao Jazz e até mesmo a Mozart e Bach.
Queria aproveitar a oportunidade e aconselhar as pessoas a não se entregarem a esse tipo de droga. Os traficantes só pensam no dinheiro. Eles não se preocupam com a sua saúde; por isso tapam sua visão para as coisas boas e te oferecem drogas.
Se você não reagir vai acabar drogado: alienado, inculto, manobrável, consumível, descartável e distante; vai perder as referências e definhar mentalmente. Em vez de encher a cabeça com porcaria, pratique eportes e, na dúvida, se não puder distingüir o que é droga ou não, faça o seguinte:


1. Não ligue a TV no Domingo á tarde;
2. Não escute nada que venha de Goiânia ou do Interior de São Paulo;
3. Não entre em carros com adesivos "Fui...";
4. Se te oferecerem um CD, procure saber se o suspeito foi ao programa da Hebe ou apareceu no Sabadão do Gugu;
5. Mulheres gritando histericamente é outro indício;
6. Não compre nenhum CD que tenha mais de 6 pessoas na capa;
7. Não vá à shows em que os suspeitos façam gestos ensaiados;
8. Não compre nenhum CD que a capa tenha nuvens ao fundo;
9. Não compre qualquer CD que tenha vendido mais de 1 milhão de cópias no Brasil; e
10. Não escute nada que o autor não consiga a concordância verbal mínima.
Mas, principalmente, duvide de tudo e todos.
A vida é bela! Eu sei que você consegue! Diga não às drogas!

Andrezinho

"Dinheiro; Solução Ou Problema?"

Existem muitas pessoas que tentam a sorte
Mas a sorte, tenta muitas pessoas
Enquanto muitos nadam em dinheiro
Outros, nadam em busca dele
Vivendo num mar de rosas, os ricos
Nem sabem como gastar o que têm
Os pobres, quando têm, não podem gastar
Sai ano, entra ano, os ricos, cada dia mais
Os pobres sem prosperar, cada dia mais... lutam
Quais as perspectivas de uma família humilde?
Quão humilde são, as famílias ricas?
Uma família rica vive num mundo de desigualdade
Enquanto que uma família humilde, a mais pura felicidade
Se por algum motivo, acabarem com os ricos
Os pobres com certeza não mais existirão
E se os pobres forem os excluídos
Os ricos jamais prosperarão
A vida das pessoas ricas
Depende muito da sobrevivência dos pobres
Para que os pobres sobrevivam
Os ricos não podem desaparecer
Pobres vestem-se, comem, bebem, e vivem
Graças ao trabalho dos ricos
Os ricos somente conseguem ser bem sucedidos
Graças a vivência dos pobres
Ao final de tudo isso
Chegamos a uma conclusão
Pobres e ricos nascem separadamente
Mas no fundo, somos todos irmãos.


Andrezinho (05/05/2003)

"Dia Das Mães"

Hoje, dia 9 de maio de que comemora - se o dia das mães. No meu modo de pensar, e garanto que muitos pensam assim também, dia das mães não existe, pois todos os dias são dias das mães. Mas tudo bem, hoje se comemora esse dia, então vamos lá. Eu gostaria de dizer à todas as mamães do Brasil, que essa conversa de que ser mãe é padecer no paraíso, está completamente errada, pois ser mãe, não é padecer no paraíso, e sim estar sempre ao lado de Deus, nosso pai. Quando somos criança, quem é que cuida de nós com tanto amor e carinho, dá mamadeira, pega no colo, faz dormir, leva pra cama, etc.? É a nossa mãe; portanto, mãe, é como se fosse o nosso Deus exclusivo, protetor.
Mamãe, quero desejar à você, mamãe vovó, mamãe tia, mamãe prima, enfim, todas as mães, um feliz dia das mães, que Deus continue sempre ao seu lado, aonde você estiver, embora exista as mães que já perderam “as suas mães”. São estas, as mamães mais fortes que existem, pois não deve ser fácil no dia de comemoração das mães, olhar ao redor e não ver a sua. Que Jesus derrame suas bençãos sobre cada mamãe do planeta, principalmente as que perderam “as suas”, guarde, proteja, cuide bem mesmo delas, afinal, foram elas que nos trouxeram à vida, ou seja, elas que nos trouxeram ao mundo pela primeira vez. Eu sei também que existem várias mamães que passam muito sufoco com seus filhos, a essas mamães, especialmente, a paz de Cristo esteja contigo.


Andrezinho

"Coisinha Linda, Minha Jóia, Minha Flor"

Não. Eu não tô maluco, não! É que de repente, achei que devia te escrever uma carta, te falando do quanto te quero. Decidi fazer como meu pai, que escreveu milhões de cartas pra fazer a cabeça da minha mãe, já que ela, eu acho, não estava muito afim, assim como está acontecendo comigo e você.
Olha, escrevendo, parece que eu consigo botar pra fora tudo o que não consigo te dizer por telefone, ou pessoalmente. Uma carta tem um romantismo que me faz ir a um mundo irreal, como se eu fosse um daqueles caras elegantes, finos e nobres, um personagem de romance. E, é então, que te vejo, como PRÍNCIPE, vivendo num castelo, onde eu tenho que chegar, mesmo que precise enfrentar o dragão que te guarda.
Coisinha linda, princesa dos meus sonhos!... Sonhar é um barato legal. E eu sonho sempre contigo, te vejo voando de branco, que é a cor da fantasia total. E, voando, você vindo para os meus braços, os lábios esperando pelo meu beijo.
Se eu fosse um príncipe, um rei te levaria para o meu castelo, lá te fazendo princesa ou rainha. E colocaria diante de ti tudo o que você desejasse. Como as vontades que te faço hoje. Seja na lanchonete ou quando você vem com sua mania maluca de andar debaixo de chuva fina.
Tem uma coisa que me vale muito, embora você até possa cair na risada. Mas, embora isso, tenho que te dizer. “É que eu te amo”. Será que você sente a mesma coisa? Ou posso esperar sentado, como diz a minha mãe? Será que você sente por mim a mesma coisa?
Em caso afirmativo, escreva para mim. Porque, talvez numa carta, você tenha coragem de confessar que me ama. Ou não. Porque, dos seus lábios eu ainda não ouvi isso.

Princesinha, gatinha do meu coração, você está me matando de amor. Sinto-me morrer a cada momento que você marca um encontro e não comparece. Quando vem, chega sempre um século depois da hora. E isso estraçalha este coraçãozinho amante. Não faz isso comigo, não, princesa. Diz de uma vez qual é o seu sentimento por mim, porque o meu tenho mais do que certeza, “é AMOR”.
Se não for possível ficarmos juntos, peço permissão para amá–la à distância. Pois se não pudermos ser um do outro, me satisfaço somente com sua presença, sua amizade, seu carinho, sua compreensão, sua alegria, suas tristezas, e tudo o que você quiser compartilhar comigo. Nas horas de dor, mágoas, raiva, solidão, tristeza, alegria, saudades, ciúmes, ódio, tensão, nervosismo, angústia, eu estarei sempre presente, ao seu lado dando a força necessária para que você vença todas as barreiras, certo minha princesa!
Tudo isso “Porque eu te adoro”.

Mil beijos do teu Príncipe Encantado e considere – se melhor amigo.


Andrezinho

"Bemvindo, Filho!"

Um homem,tinha dois filhos. Um dia, o mais jovem disse ao pai:
- Se a parte da herança que me der(...) então o pai dividiu bem entre os dois.
Poucos dias depois, o filho mais jovem, partiu para uma terra distante, e lá, gastou tudo o que tinha ele oportunidade.
Pouco tempo depois, uma grande fome se abateu sobre a Terra, e o garoto não tinha o que comer. Conseguiu emprego para alimentar os porcos, mas tinha tanta fome que a ração dos porcos lhe parecia pouco. Ainda assim, ninguém lhe dava nada. Finalmente, o garoto caiu em si. –Na minha casa, até os criados têm comida e provisão, e eu aqui, morrendo de fome. Vou voltar para casa, e pedir a meu pai que me aceite como criado. Então ele partiu. Estava ele ainda muito distante, quando seu pai o viu, encontrou – o cheio de compaixão e correu em direção ao filho, e o abraçou, e o beijou. O garoto disse: - Pai, pequei contra o céu e contra ti, não mereço ser chamado de filho, o pai chamou Tiago de “filho”. Vistam – no com as melhores roupas, ponham – lhe anéis nos dedos e sapatos nos pés, matem um novilho, vamos comemorar com um banquete. Meu filho estava morto, mas agora vive de novo. Mas, o irmão mais velho nessa hora trabalhava no campo. Ao voltar pra casa ouviu música e dança. Chamou um dos criados e perguntou a razão, e ficou sabendo. Então, o irmão mais velho ficou muito zangado, e recusou – se entrar em casa, o pai saiu e tentou falar com ele, mas ele não ouviu.
- Trabalhei para o senhor todos esses anos e nenhuma vez o desobedeci, em nenhum momento me deu uma cabra para celebrar com os amigos. Meu irmão volta, todo gasto todo seu dinheiro, em farra, e por ele o senhor mata um novilho todo.
- Por favor, disse o pai, por favor. Tente entender, você está sempre comigo, tudo o que eu tenho é seu, mas se é certo comemorar, seu irmão estava morto, agora vive de novo. Ele estava perdido e foi encontrado.
O filho entendeu o que o pai quis dizer, e pediu – lhe desculpas.


Andrezinho por Jesus Cristo

"Aviso Do Além"

“Essa é a história de Paula, uma moça que como todas as moças de sua idade sonha em se casar, ter filhos, formar uma família e ser muito feliz. Mas o que ela não sabia é que o destino estava lhe reservando outra coisa, algo que mudaria sua vida para sempre”

Era terça - feira fazia muito calor de dia, e, como Paula não trabalhava, porque não conseguia arrumar emprego, resolveu sair com algumas amigas. Ao que uma delas, sugeriu que fossem ao clube para nadar um pouco, pois afinal, estava um calor insuportável. Paula estava com mais duas amigas, que também não trabalhavam por falta de oportunidade. Paula disse que iria ate sua casa para pegar seu biquíni e sua toalha, depois poderiam ir ao clube. As amigas de Paula, também passaram em suas casas para pegarem seus biquínis e toalhas. As três estavam contentes, alegres, e foram ao clube de carro, pois uma das três tinha carta de motorista e carro, que havia ganhado dos pais como presente por ter passado em todos os exames de auto - escola sem reprovação em nenhum.
Finalmente chegaram ao clube, depois de muito rodar com o carro, conseguiram achar um lugar para estacionar, pois o estacionamento do clube estava lotado assim como dentro do clube também entrava, principalmente dentro das piscinas. Paula disse para as amigas que de qualquer jeito elas iriam entrar na piscina, e realmente ela estava certa, pois as três eram “patricinhas”, uma, o pai era dono de um BINGO, outra, o pai tinha uma rede de supermercados com mais de 50 lojas em todo o estado de São Paulo, e Paula, o pai era um advogado bem sucedido, e a mãe era dona de mais de 20 clínicas de estética e beleza. Enfim, as três eram as mais ricas da cidade. Todos os moços e moças adoravam as três, pois apesar de serem ricas, eram de uma humildade fora do comum, o que deixavam - nas mais bonitas do que realmente já eram.
Ao entrarem no clube, todos já começaram a dar sinal uns para os outros, dizendo: “Ei, as patricinhas estão aí!“. Quando elas foram passando ao lado das piscinas, começou a sessão de cumprimentos que parecia não ter mais fim. Elas, apesar de humildes, eram as três moças mais conhecidas da cidade, pois todos os shows, eventos, acontecimentos, festas, bailes, etc... que tinham em sua cidade e região, lá estavam as três para fazerem novas amizades. Mas, tudo parecia estar correndo muito bem, até a hora que o namorado de Paula chegou ao clube, não é o que vocês estão pensando, ele entrou, cumprimentou a todos os seus amigos, e foi ao encontro de Paula. Os dois estavam juntos a mais de 2 anos, e se amavam. Ficaram a tarde toda no clube, no comecinho da noite, foram para casa. Mas antes de saírem, Paula chamou as duas amigas, o namorado e chamou - os para irem à sua casa para assistirem a um filme. Todos concordaram, marcaram o horário de se encontrarem na casa de Paula e foram embora. Quando caiu a noite, Paula já estava esperando as amigas e o namorado, pois eram 20:55h., e haviam combinado ás 21:00h.. Quando o relógio marcava 21:15h., os três chegaram.
Paula cumprimentou as amigas, deu um beijo no namorado e foram assistir ao filme. Tudo estava perfeito, todos estavam prestando atenção no filme quando alguém tocou a campainha. Paula pediu para o namorado ir ver quem estava no portão. Ao chegar ao portão, o namorado de Paula deparou - se com uma senhora vestida de freira. Ele perguntou o que ela queria, a mulher disse que queria falar com o pai de Paula. O namorado de Paula perguntou como ela sabia o nome de Paula, ao que ela respondeu que isto não interessava, ela queria falar com o pai de Paula. O namorado de Paula disse que ele estava no escritório ainda, e que chegaria mais tarde. A mulher então pediu que ele chamasse Paula. Ele foi chamar. Paula olhou pela janela e disse que não conhecia aquela mulher vestida de freira. Mas mesmo assim, foi ver o que ela queria. Quando ela chegou ao portão, a mulher disse para que avisasse o pai para espera - la na manhã seguinte as 8:00h. que ela viria falar com ele. Paula disse que avisaria. A mulher então virou - se e foi embora descendo a rua da casa de Paula. Paula por sua vez, ficou curiosa e assustada, pois afinal, o que uma freira que ela nem conhecia queria com seu pai?
Paula voltou para dentro e começou a assistir ao filme de novo, já nem lembrava mais do acontecido, até a hora que Paula viu um vulto passar na janela.
Paula assustou - se, disse para o namorado que alguém havia passado pela janela. O namorado de Paula levantou - se e foi ver se tinha alguém lá, mas não viu ninguém. Voltou e começaram a assistir ao filme de novo. Todos estavam com a atenção no filme quando Paula viu o vulto de novo, desta vez ela ficou com medo, mas mesmo assim foi ver o que era, e nada, não havia ninguém lá fora. O que seria aquele vulto? E aquela mulher vestida de freira, quem era? Paula então sentiu um forte cala-frio que fez com que ela se arrepiasse por inteira. Então ela fechou a janela e voltou para os amigos.
Ao final do filme, todos se despediram e foram saindo para irem embora. Paula os acompanhou até o portão, e ficou até que o último desaparecesse em meio á neblina que pairava no ar naquela noite. Ela olhou para o lado de baixo da rua, e viu a freira subindo. Ela olhou para cima e quando olhou para baixo de novo a freira não estava mais lá. Então Paula começou a ficar com medo, afinal de contas, quem era aquela mulher, e o que queria com seu pai? Paula entrou e ficou esperando seu pai chegar. Quando ele entrou pela porta ela logo veio falando meio que assustada. Disse para o pai que aquela freira queria falar com ele, então pediu que ele a esperasse no outro dia ás 8:00h. que viria falar com ele.
O pai de Paula foi para o quarto preocupado, afinal, não conhecia nenhuma freira. Tomou um banho e foi dormir. No outro dia, o pai de Paula e ela levantaram cedo. Foram para a cozinha tomar café. O pai de Paula estava ansioso para saber quem era aquela mulher. Esperou até as 8:00h. e ela não apareceu, 8:15h. ele disse para Paula que precisava ir trabalhar e saiu. Ás 8:45h. alguém bateu à porta, Paula foi atender. Ela tomou um enorme susto, pois era a mulher vestida de freira. A mulher perguntou pelo pai de Paula, no que ela respondeu que o pai já tinha ido trabalhar A mulher então entregou para Paula um envelope com bilhete para seu pai. Após entregar recomendou: “Não abra o envelope, somente seu pai poderá abrir.” Paula disse que tudo bem, entregaria ao pai quando ele chegasse do trabalho. A mulher virou - se e foi caminhando para o portão lentamente. Paula saiu atrás para ver onde a mulher ia. Mas quando chegou até o portão e olhou para baixo na rua, a mulher havia desaparecido. Paula então voltou para dentro com o envelope na mão, pensando se deveria abrir ou não. Resolveu em seguida não dar muita importância para aquilo. Colocou o envelope na mesinha da sala e foi para a lavanderia para lavar algumas roupas de seu pai. Após ter lavado tudo, fez almoço para ela mesma. Depois de ter almoçado, resolveu ligar para seu pai no escritório para falar do envelope. O pai de Paula pediu para que ela não abrisse como lhe havia sido recomendado e que ele veria quando chegasse à noite. À noite quando o pai de Paula chegou, ela logo deu - lhe o envelope. Ao abrir, o pai de Paula espantou - se com o que havia ali dentro, um pedaço de papel com o seguinte aviso: “NÃO FAÇA NENHUMA VIAGEM”.
O pai de Paula e ela ficaram sem entender nada, afinal o pai de Paula não tinha nenhuma viagem programada. Não deu muita atenção. O pai de Paula tomou um banho e juntos foram assistir televisão. Tudo parecia tranqüilo até que o telefone tocou. O pai de Paula atendeu e recebeu a notícia de que seu irmão havia sofrido um acidente de carro e estava em estado crítico no hospital. O pai de Paula ficou desesperado, disse para a filha que precisava ir para lá o mais rápido possível. Saiu então para ir até a rodoviária para comprar passagens, para poder viajar. Deveria ir de ônibus porque estava muito nervoso para ir de carro. Quando chegou, colocou as passagens sobre a televisão. Mas ele não notou quando elas caíram atrás da televisão. O pai de Paula foi então trocar de roupa. Após alguns minutos estava pronto para ir viajar. Agora o pai de Paula tinha uma viagem programada, foi quando ele lembrou-se do bilhete que dizia “para ele não fazer nenhuma viagem”. Paula perguntou para seu pai se iria realmente ignorar aquele aviso. O pai respondeu que era a vida de seu único irmão que estava em questão. Então ele despediu - se de Paula e saiu. (O que será que o destino havia reservado para ele? E aquele aviso daquela mulher misteriosa? E se ela estivesse certa? Bem eram muitas as perguntas que haviam ficado no ar, mas mesmo assim ele foi viajar.)
Chegando á rodoviária, lembrou das passagens, mas estavam em cima da televisão e estava em cima da hora do ônibus sair. Ele perguntou para a moça da bilheteria se dava para comprar mais duas passagens, e ela disse que aquele ônibus estava lotado. O pai de Paula então ligou para ela perguntando se as passagens estavam em cima da televisão, ao que ela respondeu que não. Mas ela para esperar um pouco que iria olhar direito. Olhou no chão atrás da estante e lá estavam as passagens. O pai de Paula ficou chateado, pois não poderia ir ver o irmão naquele dia. Voltou para casa, tirou a roupa, colocou algo mais confortável e foi assistir á televisão com Paula.
As horas haviam passado e já estava tarde quando estavam assistindo ao jornal da noite. Quando de repente o plantão do jornal anunciou: “UM ACIDENTE TRÁGICO ACABA DE OCORRER COM UM ÔNIBUS QUE SEGUIA PARA O INTERIOR, TODOS OS PASSAGEIROS ESTÃO MORTOS. UMA TERRÍVEL TRAGÉDIA REALMENTE!“
Quando o pai de Paula viu aquilo, ele gritou que era o ônibus em que ele iria viajar. Então ficaram vendo as imagens que estavam mostrando quando de repente os dois se assustaram com o que viram. Ao lado dos corpos perto do ônibus, viram uma mulher em pé, era a tal misteriosa freira, segurando um crucifixo na mão.


Andrezinho (07/08/2003)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Amor À Primeira Vista"

Há algum tempo atrás eu me apaixonei
Me apaixonei pela mulher mais linda,
Mais linda que o Sol, mais bela do que a Lua,
Do que a Lua em dia de Lua cheia.
Lua cheia de beleza, de sensualidade, de desejo.
De desejo incontrolável, capaz de tudo para tocá – la,
Tocá – la e sentí – la, apertar seu coro ao meu com prazer.
Com prazer de pessoa apaixonada.
Apaixonada foi o que ela me disse assim que nos vimos.
Nos vimos no pátio de alimentação de um Shopping
Shopping Iguatemi
Iguatemi de Rio Claro, esse era o Nome.
O Nome da minha Deusa não podia ser mais belo
Mais belo do que qualquer outro Nome já visto,
Já visto em revistas, jornais, novelas, rádios.
Rádios AM e FM onde vários nomes aparecem
Aparecem sempre nomes muito bonitos
Bonito mesmo é o Nome da pessoa que me apaixonei
Me apaixonei como um relâmpago
Um relâmpago descontrolado e forte
Forte como o vento de um farce arrasador
Arrasador, foi esse amor que eu senti
Senti também muita “dó” dessa pessoa.
Pessoa por quem eu faço o que for preciso para tê – la
Tê – la não somente alguns dias, mas sim, para sempre.
Para sempre quero estar junto dela,
Dela não desgrudo nunca mais, com certeza.
Com certeza ela também sente o mesmo,
O mesmo pensamento que tenho, ela também tem
Ela também tem uma paixão assim como eu tenho
Eu tenho não só a paixão como também respeito
Respeito sincero, carinho profundo, amor infinito.
Infinito como a contagem dos números,
Números que nunca se acabam, como meu amor.
Meu amor não tem fronteiras, não tem limites.
Limites para amar é o que ela também não tem.
Não tem desculpas que não perdoe o seu pedido,
Seu pedido será sempre um ordem, um prazer
Prazer que eu gostaria de sentir na prática
Na prática tudo fica mais difícil, porém gostoso.
Gostoso assim como um beijo, um abraço,
Um abraço ou um beijo é bom de qualquer mulher!
Mulher, essa é a palavra mágica da sensualidade
Sensualidade igual a que o corpo de uma mulher emite,
Emite também muito desejo, paixão, loucura.
Loucura doentia, paixão obsessiva, desejo indecente
Indecente são nossos pensamentos ao seu respeito.
Respeito “não precisa ter” na hora do amor.
Amor vadio, assim como um bandido sedutor,
Sedutor como o seu corpo, com suas curvas eróticas,
Eróticas como a formosura de seus seios,
Seios ondulados como duas montanhas, “redondos”.
Redondos como seu bumbum, que belo.
Belo como suas pernas, grossas, morenas, fortes.
Fortes como seu olhar, seus olhos verdes, frios.
Frios como as palmas das suas mãos
Mãos finas, como a pele de seu corpo, macia
Macia o suficiente para me enlouquecer,
Enlouquecer de perder a cabeça,
Cabeça, onde estão seus lindos cabelos negros.
Negros como a noite em dia de luar.
Luar mágico, absolutamente dominador.
Dominador como sua voz, suave, baixa e fina,
Fina como um lençol de seda, de cetim,
Cetim como a colcha de sua cama.
Cama onde passamos vários dias de alegria
Alegria que era transmitida para todos que nos vissem.
Vissem à noite, de dia, à tarde, a qualquer hora.
Hora, hora, hora, como odeio essa “palavra”.
Palavra boa de se pronunciar é a palavra “paixão”
Paixão que por você nunca se acabará, não insista.
Não insista também em continuar, o final chegou
Chegou tão rápido, assim como uma brisa
Uma “brisa” leve faz bem, por isso, invista
Invista “nela”, até o fim de seus dias
Seus dias estão próximos, estão pertos
Pertos de acabar, acabar esta poesia, agora!
Agora eu me despeço dizendo que:
- Em um amor louco como esse, a sedução, caminha
Caminha lado a lado com você, pois é um “Amor A Primeira Vista”


Andrezinho

"A VIDA, O AMOR E A ESPERANÇA"

PRIMEIRO GRUPO: A VIDA
Com esta poesia
Ficarão todos na lembrança
Por que falarei sobre
A vida, o amor e a esperança.

Começando pela vida
Que é uma coisa preciosa
Não podemos desperdiçá-la
Mesmo sendo perigosa

A vida é um dom
Foi Deus quem nos deixou
Teve quem soube aproveitar
E quem não aproveitou

Viver de bem com a vida
É sempre estar em paz
Alegria irá nos trazer
Mas tristeza também traz

Eu falei sobre a vida
E desejo pra vocês
Terem ela em abundância
Por que a vida é muito melhor
Do que a vontade de ser criança



SEGUNDO GRUPO: O AMOR
Se vocês pensam que eu
Falo em coisas de horror
Estão muito enganados
Falarei é do amor

O amor na minha opinião
Também é Deus quem nos concede
Pois sem amor no mundo
Ninguém nada na vida consegue

Do amor surgiu o namoro
Do namoro os namorados
Até ficarem noivos
Terminando estão casados

Se não existisse amor
Os casais não andariam nos trilhos
Não saberiam como gostar um do outro
E também como ter filhos

Quem tem amor no coração
Sabe que de tudo é capaz
Por isso que sobre o amor
Eu continuo dizendo mais
O amor consegue entrar
No peito de um rapaz
E no peito de uma moça
Ele também se faz
Peço que continuem amando
Não temam os males que ele traz



TERCEIRO GRUPO: A ESPERANÇA
Falarei um pouco agora
De uma coisa que não se cansa
É lógico que eu estou falando
Da maravilhosa esperança

Esperança é a única coisa
Que temos para lutar
Pensamos nela em tudo o que fazemos
Menos quando vamos chorar

Eu ainda tenho muita esperança
De um dia ser elegante
Mas é muito difícil conseguir
Quando se está na fila de transplante

Deixando a doença de lado
E falando nos necessitados
Esses sim precisam de esperança
Pois são os dificultados

Estou terminando
Mais esta poesia
Espero ter dado à todos muita alegria
Por que todas as poesias
Saíram de dentro de mim
Por isso que eu tentei
Colocar muita emoção
Do começo até o fim
Agora eu me despeço
Por que estou com a cabeça a mil. Quem disser que já leu esta poesia eu desminto e digo que não viu.


Andrezinho

"A VIDA"

Não diga que a sua vida está acabando,
Pois ela está apenas começando.
Porém, não diga que a sua vida começou,
Na verdade ela já acabou.

Nunca diga que não quer mais viver,
Sua vida está viva, e te quer,
Mas, não convém dizer que sua vida te quer,
Pois ela já te esqueceu e te deixou.

Quando você chorar por um motivo sério,
Chore, mas chore de verdade,
Se sorrir por um motivo sério,
Sorria, mas sorria com um sorriso fraco.

A verdade sempre é arma mais poderosa,
A verdade faz com que sentimos dor,
A mentira é porém, muito maldosa
Ela cobre a dor,
e nos faz afundar num mar de mágoas,
Não minta sem motivos,
Não minta nunca se possível,
Não diga a verdade se estiver errado,
Não diga a verdade se estiver certo,
Diga a verdade se tiver razão.


Andrezinho (30/12/2001/)

terça-feira, 20 de julho de 2010

"NO AUGE"

• No auge da minha vida eu dizia não a tudo e para todos
Eu pensava em caminhar sozinho, sem ninguém
Eu não me sentia seguro mas mesmo assim eu seguia...

• No auge de minha adolescência, eu achava que tudo que era certo
Estava errado, e tudo que estava errado, eu procurava entortar ainda mais...
Até perceber que não se desentorta um galho que assim nasceu...

• No auge da minha sobreviência, eu nunca tinha erros graves
Mas também nunca cometia vários erros
Porém eu jamais tinha erros, e acertos tão graves...

• No auge do meu decolar, senti que a brisa no rosto não era real
Senti que se tratava de um sonho, e que eu voltaria
Mesmo não querendo, eu queria ficar no chão, com os pés firmes...

• No auge de minha crença, em muita coisa eu nada acreditava
Lembrando que precisava de algo para acreditar
Eu mesmo assim lutava sozinho, contra forças do desconhecido....

• No auge da minha inteligência, eu fiz coisas que jamais saberia eu fazer,
Se não fossem pequenos “empurrãozinhos” da vida
Para me impulsionar, pois tudo anda, quando damos o primeiro toque...


• No auge da minha rebeldia, descobri que não se “vence uma guerra lutando soiznho”
E que muito menos, temos que esperar o ataque pra entrar em combate
Mas também esquecemos, que temos “véus” por sobre nossas cabeças, que suavizam as pancadas...

• No auge de tudo o que já mencionei, e mais um monte que não me cabem palavras
Eu fui descubrir, lá na frente, sozinho, no meu “EU” mais profundo
Que as palavras de nada adiantam para chegar-se a uma conclusão lógica.

• No auge da minha loucura, da minha total insanidade, em que eu não pensei mais em nada
Surge uma luz, que invade-me de amor, alegria, paixão, amizade, glória, e felicidade
Fazendo-me por pra fora, todos áqueles AUGES imcompetetentes, que só me fizeram sofrer
No auge dessa minha nova loucura tudo parece ser lindo, liso, claro e transparente..

• No auge de minha lucidez, passei desse estágio, para outro que particularmente
Eu não conhecia, mas estava lá...
No auge da minha sobriedade, decidi deixar anotado, todos os pontos dos meus auges
E agora ca estou....




No meu auge máximo!
O Auge da vida!


André Nunes 18/07/2010