Escritanometria

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literatura, livros, escritas

sábado, 30 de novembro de 2013

Hoje estou aqui porque preciso da ajuda de vocês leitores, para conseguir vender meu celular, ou se tiver algum interessado por aqui mesmo, por favor, entre no link e entre em contato comigo, e compartilhem o link, por favor!! Obrigado a todos os meus leitores!




Eletrônicos e Celulares, Celulares e Acessórios - Brasil, São Paulo, Américo Brasiliense. Data Novembro 27

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Hoje vou postar aqui um pensamento que uma amiga colocou no Facebook dela, simplesmento perfeito e verdadeiro, leiam e reflitam.

'sabe aquele sapato que aperta seu pé e, que conforme você vai andando vai machucando cada parte do seu pé? aquele sapato que cria bolhas, que se você insiste em usá-lo acabam se tornando feridas? aquele sapato que deixou cicatrizes no seu pé? aquele sapato que de tão apertado seus dedos acabam por se entortar? aquele sapato que você simplesmente insiste em usar porque simplesmente acha perfeito para você. Até que, você simplesmente se toca que aquele sapato não está mais te fazendo bem e, você começa a deixá-lo de lado, mas ainda com dó de jogar, pois aquele sapato te levou em grandes lugares, talvez aquela festa maravilhosa, talvez foi o sapato do seu casamento ou do seu aniversário de 15 anos, então você o deixa ali guardadinho. Mas com o tempo você vai percebendo que aquele sapato ali guardado talvez ficaria legal com uma roupa nova e, tenta usar de novo o bendito sapato, mas percebe que não adianta que enquanto usá-lo vai acabar machucando seus pés e, que ainda leva as cicatrizes da última vez que usou. Simplesmente, colocamos ele de canto novamente, até que, um dia, nos dá uma loucura imensa e simplesmente, mandamos aquele sapato embora.
Sabe, assim também é a vida. As vezes sustentamos tantas situações por medo de como nos sentiremos se jogarmos-as fora. Precisamos aprender que nem sempre aquele sapato que machuca é o melhor para nós. Precisamos parar de ter medo, medo do novo, de algo desconhecido, ás vezes medo de nós mesmos, de sermos quem realmente somos. Em certos momentos precisamos jogar aquele sapatinho favorito, nos dói por dentro, mas depois entenderemos que foi melhor, pode demorar dias, semanas, meses e até anos, mas acredito que haverá um grande motivo. E por favor, quando decidir jogar aquele sapato que só destruiu seus pés, não vá me comprar outro igual, procure um sapato confortável, um sapato que te faça andar nas nuvens.



- Maria Júlia Brunelli.




sábado, 17 de agosto de 2013

"ESSA POESIA É FODA"

Neste Brasil imenso
quando chega o verão,
não há um ser humano
que não fique com tesão.
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É uma terra danada,
um paraíso perdido
Onde todo mundo fode,
onde todo mundo é fodido.
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Fodem moscas e mosquitos,
Fodem aranha e escorpião,
Fodem pulgas e carrapatos,
fodem empregadas com patrão.
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Os brancos fodem os negros,
Com grande consentimento.
Os noivos fodem as noivas,
muito antes do casamento.
=================================
Coronel fode Tenente,
General fode Capitão,
E o presidente da república
vive fodendo a nação.
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Parece que a natureza,
vem a todos nos dizer,
que vivemos neste mundo
somente para foder.
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E você, meu nobre amigo,
que agora está a se entreter,
se não gostou da poesia
levante e vá se foder!!!

(André Nunes)
17/08/2013             REG.: 23550

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Sorriso De Criança

Não tem coisa mais linda do que o sorriso de uma criança, trasmitindo toda a alegria que ela ainda vai por pra fora, passa tranquilidade, energia positiva!! A criança, nada mais é aqui na Terra, do que a parte mais pura de Deus, a inteligência que nos conduz, no caminho certo, pois pela criança, fazemos loucuras, e nos divertimos sem medo! Seja para sempre uma criança, e viva sempre de bem com a vida! A minha criança nunca morrerá!!!


André Nunes
Criado em: (02/01/2002)

terça-feira, 12 de julho de 2011

"Fúria E Solidão"

E de repente me pego na mais pura estupidez
Um trágico começo de nervosismo
Uma semente que brota em meus nervos
Um pensamento insano, uma ignorante insensatez.

Tento me esquivar dessa fúria sem moral
Não consigo me equilibrar em minhas próprias razões
Estou perto de ter um colapso nervoso
Estou dentro do meu ser, remoendo injúrias, meu mal.

Esperto como um coelho com medo
Ágil como uma raposa faminta
Violento como um leão ao perigo
E tão sublime como um assassino pelo seu dedo.

Enfrentando altos e baixos escalões
Conservando sempre a medida e o cálculo
Deslizando algemas abertas ao vento
Saindo para a vida, aos muros de grilhões.

Estando em paz e tranquilo
Converso sempre comigo mesmo
Planejo, estudo e executo
Tudo o que me for proposto daquilo.

Porque não entendo essa solidão
Que me corrói por dentro sem cura
É uma violenta sensação de massacre
É um massacre dominado por fúria.

Uma vida sempre a meio fio
De irritações provocadas por terceiros
Alguém sempre a te insultar constantemente
Pessoas medíocres, querendo ser os primeiros.

Não pensamos antes de agir
Agimos por instinto violento e sútil
Escondendo nosso verdadeiro íntimo
Estando errado, sendo gentil.

E o que fazemos então para reduzir
Tal comportamento sem explicação
Dizemos que tudo é passageiro
Essa maldita Fúria e solidão!


André Nunes [12/07/2011]

Araraquara Rock segue sem definição

Araraquara Rock segue sem definição

sexta-feira, 3 de junho de 2011

"Sonho Ou Realidade?"

“ Nesta história vocês verão o que o destino pode fazer se usar toda sua força para mudar a vida de alguém. Neste caso, contarei a historia de uma família feliz, que tiveram suas vidas mudadas a partir do momento que decidiram fazer uma viagem. O que teria acontecido? Vocês ficarão sabendo agora. Boa leitura! “

Era quinta - feira véspera de feriado, pois na sexta seria o feriado. A família de Cíntia e Cristiane estava tomando o café juntamente com elas. Naquela família era Cíntia, a irmã Cristiane, o pai e a mãe. Tudo estava correndo muito bem quando o pai das meninas olhou para elas e disse que iriam aproveitar o feriado longo para viajar. Como fazia muito tempo que não viajavam, ele disse que viajariam naquela quinta - feira no final da tarde. Cíntia não gostou da idéia. Estranhamente ela disse que não queria ir, pois não estava com vontade de sair naquele dia. O pai e a mãe de Cíntia estranharam porque ao falar em viajar, Cíntia era sempre a primeira a comemorar a idéia. (O que teria acontecido com Cíntia que ela não queria ir?) A irmã de Cíntia, foi atrás dela até o quarto, e, como o pai delas já havia pedido que arrumassem as malas, Cristiane foi arrumar a sua. A irmã de Cíntia tentou de todo jeito convencer a irmã a viajar com eles, mas Cíntia se mantinha firme na idéia de que não estava com vontade de viajar naquele dia. Então, Cristiane irritada com a irmã por ser tão teimosa, foi para o outro quarto para arrumar sua mala. A mãe de Cíntia então, resolveu ir falar com ela. A mãe insistiu, ficou brava, discutiu, dizendo que sempre que eles viajavam, a família sempre ia junto, todos viajavam. Mas Cíntia estava ficando nervosa, pois ao mesmo tempo que não queria contrariar a decisão do pai, também estava vendo o seu lado, e a sua vontade. Se ela não queria viajar, os pais tinham que entender, era o que Cíntia estava pensando.
Então Cíntia deitou - se um pouco para relaxar, mas acabou pegando no sono e dormiu. A esta hora todos já estavam prontos para a viagem, quando Cíntia que estava dormindo havia sonhado com o carro de seu pai batendo de frente com outro carro. Ao momento que Cíntia deu um grito e acordou. Ela levantou - se, pegou sua mala e também foi saindo com a família para viajar, como se nada do que tinha dito sobre não ir viajar estivesse acontecido. No caminho, o pai de Cíntia e Cristiane estava alegre, conversando com sua esposa sem parar. Mas o que nenhum deles sabia, é que o destino as vezes é muito cruel com nós, seres humanos. De repente, o pai de Cíntia se assusta. Um veículo descontrolado invadiu a pista contrária vindo de frente para o carro em que estava a família de Cíntia. O pai de Cíntia tentou desviar, todos gritaram, mas o pai de Cíntia bateu de frente com aquele carro, fazendo com que ele saísse da pista e batendo no barranco no acostamento. Todos estavam desmaiados dentro do carro, pelo menos era o que parecia, menos uma pessoa, Cíntia. Ela não estava dentro do carro. Mas onde estaria Cíntia? Um pouco mais atrás do carro, cerca de 100 metros, lá estava ela deitada no asfalto. Cíntia havia sido jogada para fora do carro. Ela levantou - se, e foi até o carro da família para ver se estavam bem. Mas deparou - se com todos desacordados. Ela batia na janela do carro do lado de seu pai, gritando, batendo e nada de algum deles responder. Então Cíntia gritou bem alto e sentou - se na cama. Ela olhou para os lados e viu que estava sonhando. Era apenas um sonho, um simples sonho... ou não. Cíntia respirou aliviada.
Cíntia foi até a sala para ver se a família estava lá. Mas olhou na sala, nos quartos e nada. Foi até a cozinha e viu sua mãe e sua irmã entrando pela porta. Cíntia foi ao encontro delas dizendo se ainda iriam viajar, mas as duas não deram a mínima atenção. Elas estavam com uma expressão no rosto muito triste, muito chateadas. Cíntia refletiu se teria feito alguma coisa para que elas tratassem - na daquele jeito. Ela foi até a sala atrás das duas para saber o que tinha acontecido. As duas estavam no sofá conversando sobre um assunto que parecia ser sério, pois as duas estavam muito tristes. A irmã de Cíntia então, foi para o quarto. Cíntia sentou - se ao lado da mãe e começou a falar com ela. Cíntia falava, falava, e a mãe dela parecia que nem estava ali ao lado. Foi aí que Cíntia, chateada, levantou - se e foi para o quarto falar com sua irmã. Ela começou a falar, falar e Cristiane também não dava atenção. Cíntia começou a pensar se estavam assim por ela ter dito que não iria viajar. Ao que Cíntia começou a sentir - se muito sozinha, quando Cíntia viu sua mãe e sua irmã saindo pela cozinha com dois vasos de plantas em mãos. Cíntia então resolveu seguir as duas. Elas caminhavam caladas, sem comentar nada. Cíntia por sua vez também ficou em silêncio.
As duas entraram no cemitério. Cíntia foi atrás. (O que será que elas foram fazer ali no cemitério?) Perguntava - se Cíntia. As duas foram caminhando pelos corredores do cemitério até que pararam em frente á um túmulo. Cíntia então pensou; É isso, alguém conhecido morreu, e elas não quiseram me falar quem era, por isso estavam daquele jeito. Cíntia viu sua mãe e sua irmã chorando muito. Cíntia chegou mais perto para ver quem era. Quando Cíntia chegou em frente ao túmulo e olhou a foto em cima, começou a chorar também, pois era o túmulo de seu pai. A mãe de Cíntia colocou um vaso de planta ali e o outro no túmulo ao lado. Ao que Cíntia viu de quem era, começou a chorar mais ainda, pois pensava o seguinte: O acidente com o carro do pai tinha sido apenas um sonho, não poderia ter acontecido de verdade, ou será que era real? Cíntia pensou isso porque um túmulo era de seu pai, e o outro era o seu próprio túmulo!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

"Histórias Reais e Verdadeiras"

CONTO 6


Certa vez, em um Hospital no Norte da Califórnia, um dos pacientes resolveu pular do andar onde ele estava. Bem, na verdade com a doença que ele estava, se fosse eu, também pularia. A doença que ele tinha era AIDS em fase terminal. Então, como esse paciente sabia que de qualquer forma ele morreria mesmo, resolveu por fim em sua vida.
Ele pegou uma cadeira que estava no quarto e jogou na janela, quebrando – a. Quando os enfermeiros ouviram aquele barulho, correram para ver o que era. Mas como o Hospital era muito grande, até eles encontrarem o quarto certo, o paciente já teria pulado.
O paciente não tinha força para mais nada, a última que restava usou para jogar a cadeira. Para subir na janela, foi o maior sacrifício, pois era alta e ele estava sem força nenhuma. Quando ele conseguiu subir, rezou um Pai Nosso, uma Ave Maria, fez o sinal da crua e pulou. O andar de aidético naquele Hospital era no 14º andar dos 22 que o prédio tinha.
Então, ele veio caindo, caindo, caindo, batendo nas janelas que estavam abertas, rodando, dando pancadas, até que bateu no chão. Todos que viram ele lá embaixo disseram:
- Esse só levanta por um milagre, dos grandes! E foi que aconteceu.
Depois de vir dando pancadas nas janelas que estavam abertas, bater no chão com tanta violência, o rapaz ainda se levantou e gritou:
- Deus existe, ele não deixou que eu morresse!!!
Desde aquele dia até hoje, ele ainda está internado, só que agora, em vez de ser para fazer tratamento da AIDS, era para ficar em observação, pois quando ele pulou, o seu corpo bateu com tanta força no chão, que o vírus HIV morreu estourado dentro de seu corpo.
Hoje, alguns anos depois que recebeu alta do
Hospital, esse jovem está em perfeita saúde, praticando esportes, cuidando de sua casa, junto com sua esposa e seu filho de 1 ano, etc.
Essa história não para dar risada, e sim, para refletir um pouco sobre o que Deus quer de nós aqui na Terra.
Mas uma coisa eu garanto, isso é pura verdade,
nada do que está escrito foi inventado, é tudo real.


Acredite se puder, ria se quiser.
André Nunes (14/maio/1998)

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

“Só... Pensando”

Às vezes, sozinho, tão bem acompanhado pelo silêncio da solidão, me pego pensando no que fazer quando se está sozinho. Por que não colocar um CD e ficar ouvindo música? Por que não conseguirei ouvir nada, pois o barulho do silêncio toma todo o espaço no ar. Não há mais tantos ruídos, tantos gritos calados que ecoam no vazio da sonoridade. De repente, resolvo escrever, resolvo acabar com aquele silêncio, aquela tranqüilidade. Subtamente, ponho uma fita de vídeo para rodar, sento - me no sofá em frente a TV, e começo a escrever com o som da fita, que de um show antigo de uma banda antiga chamada “King Crimson”. Hoje esta banda já não faz mais o som silêncioso que fazia antes. Então, continuo escrevendo ouvindo a música silenciosa que parecia nem existir naquele momento. Pois minha concentração estava toda voltada para o caderno, para a caneta, para o poema. Não encontrei uma saída para acabar com o tédio que tomavaconta de minha alma. Aquele silêncio, aquele ar pesado pelo barulho do nada, aquela monotonia que ficava cada vez mais presente naquele momento. A única solução encontrada foi pensar, pensar e pensar. Não existia pensamento, não existia o que pensar, pois eu estava sozinho, eu era único naquela sala barulhenta de silêncio. Resolvi então me conformar, pois realmente eu estava “Só, Pensando”.


OBS.:”Poema metafórico, de duplo sentido. Intensionado em passar para o leitor, a idéia de estar em “qualquer lugar” sozinho pensando qualquer coisa, ou, ficar em um “determinado lugar” somente pensando, mais nada”

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

"Uma Estrela Chamada Luana Lua"

Há muito tempo atrás, em uma cidadezinha no interior do mundo, vivia um povoado muito pacato chamado de “Aldeia dos Sossegados “, e lá, tinha uma menina muito bonita, alegre, sorridente com todos que moravam ali na aldeia, e com quem chegava. Essa menina, tinha um nome um tanto quanto estranho, ela chamava - se Luana Lua, e todos ali da aldeia diziam que a mãe dela, já falecida, colocou este nome na menina devido a uma homenagem que a mãe havia feito para a Lua.
Reza a lenda, que, se a mãe de uma menina colocasse nela o nome de algum astro celestial, a menina receberia em troca, toda a força e brilho do “astro”. Bem, parece que até aí funcionou, pois menina mais saudável, e com um brilho tão especial, ali não existia.
Mas o tempo foi passando e a menina começou a ficar estranha, pois toda noite saía para a floresta e só voltava na manhã seguinte, e o mais misterioso de tudo, é que ela chegava em casa e não dormia, dizia que tinha conversado bastante com sua mãe Lua, e que lá mesmo havia dormido, ao lado de sua mãe, a Lua.
Após alguns anos, Luana já uma moça, não perdera o costume de ir até a floresta e ficar lá a noite inteira, conversando com sua mãe Lua, segundo ela. Mas em uma noite, quando ela estava saindo para ir até a floresta, um amigo seu, disse que naquela noite ele iria com ela, pois queria ver como ela conseguia conversar com a Lua.
Chegando então no meio da floresta, onde havia uma enorme clareira, os dois sentaram - se no chão e começaram a conversar. Esperando que a Lua aparecesse para conversar com Luana Lua. Mas as horas foram passando e nada acontecia. O amigo de Luana Lua já estava começando a achar que ela estava mentindo, mas ela implorou para que ele acreditasse, pois era verdade que conversava com sua mãe, Lua. Mas o menino, seu amigo cansou, e quando ele estava indo embora, ela olhou para o alto e começou a chorar e resmungar baixinho:
- Por que fez isso comigo mamãe, porque não falou comigo hoje, por causa dele, foi? Agora, o que todos da aldeia pensarão é que estou ficando louca, tirarão sarro da minha cara. O que vou fazer? Acho que já está mais do que na hora da senhora vir me buscar como manda o destino.
Depois que ela acabou de falar para a Lua, ela virou - se e viu seu amigo em pé atrás dela. Ela olhou para ele e não disse nada. Quando foi passando ao lado dele, ele perguntou então:
- Como manda seu destino? O que quis dizer com isso? Vamos responda!!! Fale a verdade pelo menos uma vez na vida! Como manda seu destino?
- Sente - se aí, vou contar tudo pra você, mas deve me prometer que vai guardar segredo até o dia que você ver que deve contar, certo?
- Sim, eu prometo. Pode confiar em mim.
- Pois bem... Tudo começou logo quando eu nasci. Minha mãe era filha de índios, e os índios daquela época, tinham o costume de adorar as estrelas e a Lua. Os meus avós maternos, tinham enormes poderes sobre o tempo e sobre o universo. Quando minha mãe nasceu, ela foi prometida para a Lua segundo seu destino. Então, quando minha mãe era criança, ela tinha os mesmos costumes que tive na minha infância, continuando com eles ainda hoje. Mas minha mãe, nunca deixou que ninguém soubesse. Tanto é, que, quando ela morreu, na aldeia, quase ninguém ficou sabendo, a não ser eu, claro, você deve ter escutado falar da mulher desaparecida da aldeia, não é?
- Sim, minha mãe já me falou algo parecido... Mas que isso tudo tem a ver com você Lulu?( Lulu era como ele a chamava devido ao nome ter dois lus ).
- Bem, continuando, meus avós prometeram minha mãe para a Lua, quando ela desapareceu da aldeia, veio aqui para a floresta, nesta mesma clareira para que a Lua viesse buscá - la. Por isso venho aqui toda a noite, venho conversar com minha mãe que a Lua levou.
- Certo, certo, mas ainda não disse o que isso tudo tem a ver com você Lulu, você pode explicar, por favor?
- Tudo bem, agora você já sabe de quase tudo mesmo. Então vai, mas não se assuste, ok.?
- Ok! Pode começar a falar.
- quando eu nasci, nas minhas costas, vieram marcadas sete estrelas, formando uma constelação, de uma olhada...(ela se virou e ergueu a blusa para que ele pudesse ver as marcas) viu?
- Vi, mas ainda não consigo acreditar no que estou vendo!
- Essas estrelas, formando essa constelação, significa que, quando eu nasci minha mãe prometeu - me para as estrelas, como minha avó fez. Agora venho toda a noite aqui, para que minha mãe, me explique o que devo fazer quando chegar a hora de eu ir, entendeu?
- Espere aí, você está querendo que eu acredite nessa maluquice que você inventou?
- Sim, e espero que entenda também.
- Você deve estar ficando louca, primeiro diz que sua mãe é a Lua, agora que você vai virar estrela, ah, fala a verdade, é tudo invenção para me deixar preocupado não é?
- Não, é a mais pura verdade. Por que motivo eu inventaria uma história dessa, só para amedrontar você? Não, claro que não, é verdade, acredite!!!
O amigo de Lulu não disse nada e saiu rápido de perto dela. Ela então, sozinha, sentou - se no chão e começou a chorar, quando de repente sentiu uma mão em sua cabeça. Quando ela olhou, viu que era a sua mãe.
- Mamãe, a senhora veio!!!
- Sim minha filha, vim para te dizer que você fez a coisa certa, contando tudo ao seu amigo.
- Mas mamãe, agora sim que todos zombarão de mim na aldeia!
- Então a mãe de Luana Lua foi desaparecendo e falando:
- Não minha filha, não dará tempo de zombarem de você, fique pronta esta noite.
A menina desta vez voltou para casa no meio da noite, entrou em sua casa e deitou - se.
Como num passo de mágica, o quarto inteiro da menina iluminou - se. Ela olhou para seu corpo e notou que aquela luz vinha de si. Então, ela num último ato na Terra, pegou um lápis e um papel e escreveu. Após ter escrito, saiu pela janela flutuando e sumiu no céu transformando - se em um brilho, um brilho tão forte que olhando para as estrelas, a mais forte é ela, Luana Lua, a menina que havia se transformado em uma estrela.
Logo pela manhã, o amigo de Luana Lua, foi até sua casa, pois decidiu que deveria desculpar - se com ela. Mas ao entrar na casa, viu que Luana Lua não estava lá. Então, correu para a clareira na floresta, e nada de Lulu, foi então até o rio para ver se Luana Lua estava lá e também não a encontrou.
Voltou para a aldeia gritando:
- Luana Lua desapareceu também como aquela mulher!!!
Ao gritar isso, ele próprio se lembrou do que Luana Lua havia lhe dito, que logo aconteceria com ela o que aconteceu com sua mãe, como manda o destino!
Então ele resolveu procurar alguma pista em sua casa( de Lulu) até que entrou no quarto dela e viu o bilhete deixado por ela em cima da cama. No bilhete dizia: “ Se você deseja me encontrar, vá a clareira toda noite e olhe para o céu, a estrela que mais brilha, sou eu. Um abraço bem forte de sua amiga Luana Lua. “
Quando chegou a noite, ele foi para a floresta na esperança que ela estava ali, mas chegando na clareira se deparou com um forte brilho que vinha do céu.
Ele olhou para cima e falou:
- Desculpe Lulu, por não ter acreditado em você, pena que reconheci tarde demais.
Quando ele disse isso, a estrela brilhou mais forte, como um sinal de resposta. Ele ficou todo contente, que agora, vai toda noite na floresta para se encontrar com ele, a estrela.



André Nunes