Escritanometria

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literatura, livros, escritas

terça-feira, 12 de julho de 2011

"Fúria E Solidão"

E de repente me pego na mais pura estupidez
Um trágico começo de nervosismo
Uma semente que brota em meus nervos
Um pensamento insano, uma ignorante insensatez.

Tento me esquivar dessa fúria sem moral
Não consigo me equilibrar em minhas próprias razões
Estou perto de ter um colapso nervoso
Estou dentro do meu ser, remoendo injúrias, meu mal.

Esperto como um coelho com medo
Ágil como uma raposa faminta
Violento como um leão ao perigo
E tão sublime como um assassino pelo seu dedo.

Enfrentando altos e baixos escalões
Conservando sempre a medida e o cálculo
Deslizando algemas abertas ao vento
Saindo para a vida, aos muros de grilhões.

Estando em paz e tranquilo
Converso sempre comigo mesmo
Planejo, estudo e executo
Tudo o que me for proposto daquilo.

Porque não entendo essa solidão
Que me corrói por dentro sem cura
É uma violenta sensação de massacre
É um massacre dominado por fúria.

Uma vida sempre a meio fio
De irritações provocadas por terceiros
Alguém sempre a te insultar constantemente
Pessoas medíocres, querendo ser os primeiros.

Não pensamos antes de agir
Agimos por instinto violento e sútil
Escondendo nosso verdadeiro íntimo
Estando errado, sendo gentil.

E o que fazemos então para reduzir
Tal comportamento sem explicação
Dizemos que tudo é passageiro
Essa maldita Fúria e solidão!


André Nunes [12/07/2011]

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