Escritanometria

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literatura, livros, escritas

domingo, 25 de julho de 2010

"Poesia Sobre O Nada"

No começo deste mundo,
Não existia nada.
Pois o nada veio de longe,
O que não resolveu nada.
Eu pensei que quase sempre,
Não pensava sempre em tudo,
Pois para existir o tudo,
Primeiro existiu o nada.
O nada gera o quase,
O quase gera o sempre,
O sempre gera o tudo,
E o tudo gera a nada.
Se tudo fosse sempre,
E sempre fosse quase tudo,
O nunca seria surdo,
E o hoje seria mudo.
De tudo que existe hoje,
Quase nada existia,
Pois o nunca só vinha à noite,
E a noite depois do dia.

Passamos nossa vida na claridade,
E contamos 12 horas seguidas,
Entramos de cara nas trevas,
Nas outras 12 horas perdidas.
A vida sempre quase é nunca,
E nunca sempre é quase nada,
Pois tudo vem do quase sempre,
Sempre do quase nada.
Começo a vida do nada,
E sempre vivo de tudo,
Pois o homem vive do tudo,
Que um dia vira o nunca.
Quando quebro as barreiras,
Da vida, do sempre e do nada,
Tudo vira o quase nunca,
E nunca vira nada.
Nesta minha poesia,
Eu falo sobre minha jornada,
Descubra do que estou falando,
Do sempre, do tudo, do quase, do nunca ou do nada.
Se você entende poesia,
Não me pergunte então,
Porque falo desse jeito,
Sem muita explicação.
Se o quase vem de tudo,
E o sempre vam do nada,
O nunca virá do quase,
E o sempre-tudo virá do nada.
Para raciocinar isto,
Tem que ter a mente aberta,
Para entrar o sempre, quase-tudo,
O nunca e o quase-nada.
Na vida os obstáculos,
Sempre aparecem do nada,
Quase acabam com tudo,
Nunca destroem nada.
No final desta poesia,
Vou explicar essa jornada,
É que o tudo, quase sempre,
Nunca deu em nada
.

Andrezinho (04/05/1997)

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